29 de abril de 2010

As horas...


Parece que, em determinados dias, as horas não passam. Tenho a impressão de que os ponteiros do relógio estão a me torturar, tamanha é a demora. E por quê isso?
Ora, porquê há dias em que eu gostaria de ser poupado de uma série de coisas. Mas, como disse minha tia, "talvez você não tenha nascido para ser poupado". O que vai se fazer?

As horas se arrastam, assim
Como eu faço por esta vida que,
Um dia, quase foi feliz.
Sinto morrer, a cada segundo, as
Últimas gotas de esperança que
Jazem em minh´alma confusa.

Creio que há muito morri!
Morri de tudo; de todas as formas:
Uma dose maciça de verdades da vida,
Amores que nem chegaram a nascer;
Abraços que só existiram em meus sonhos,
Que já escoaram por entre meus dedos!

Mil sensações! Fantasias insólitas...
Desejos que ardem na alma,
E minha carne que se quebranta
Por uma saudade que cobre meu
Pobre peito e faz esvair-se de mim
A mais fugaz chance de
Uma felicidade falsa.

Juliano Cruz
22/10/2009 – 21:30h

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