22 de julho de 2010

A Genética explica!


Aconteceu assim...

Sempre que passo, ouço
Vozes a clamar: “por que é tão
Triste este rapaz?... quase não se vê sorrir!”
Vou contar, pois, nestes versos
O que aconteceu para que
Triste assim eu fosse.

Quando eu surgi no mundo,
Sem que ninguém ainda o soubesse,
A tristeza fatalmente agarrou-e
À perna direita do cromossomo X,
E negou-se a soltar!

Só por isso, nasci triste,
Sem vontade de sorrir, sem
Ver na vida as cores que
O Onipotente despejou.

Não que seja uma opção,
É mais uma condição,
Que se me impôs nem
Sei por quem, ou seja,
Não me perguntem de quem
É esta culpa, porquê
Nem eu mesmo sei!"

Juliano Cruz
22/11/2009 – 00:25h

15 de julho de 2010

Mais um duro golpe da vida

Como se já não me bastassem todos os golpes, duros golpes, aliás, que a vida me inflige, hoje fui vítima de mais um!
Levei Charlotte (minha pastor alemão) ao veterinário. Ela já tem 13 anos e de um tempo pra cá, foi parando de comer e emagrecendo muito. Chamamos a veterinária, que diganosticou uma infecção no sangue e hipoglicemia. Entramos com medicação, mas ainda assim, ela se negava a comer. Por conta disso, marcou-se uma ultrassonografia para Charlotte.
E fomos nós, hoje, para o consultório da veterinária para o exame e, eis que a vida me golpeou em cheio! Charlotte está com um linfoma no fígado. Em outras palavras, o fígado dela está tão grande que comprime todos os outros órgãos, e não há o que fazer, ou seja, vou tentar levar a vida dela até onde der. Pode durar dias, como pode durar meses.
Não sei muito o que pensar sobre isso. Eu amo essa cachorra. Ela é tão bacaninha! Não consigo parar de chorar em pensar que um ser que eu amo tanto, que sempre esteve perto, que durante 13 anos ficou atrás de mim me cheirando, me lambendo, segurando meu pé, vai morrer, vai esperar a morte e eu não poder fazer nada. Nada...
Sinto como se mais uma parte de mim começasse a morrer. É como se eu já começasse a viver o luto antecipadamente. Já vi morrerem tantas partes minhas, já tive que viver tantos lutos. Mais um duro golpe da vida, e eu, sinceramente, acho que não agüento mais.
Hoje, só sei chorar!

7 de julho de 2010

É que às vezes eu amo tanto que chega a doer...


...daí, tenho que sair de cena!


"O beijo do soldado em sua namorada
Seja pra onde for
Depois da grande noite
Vai esconder a cor das flores
E mostrar a dor.".

(Cazuza)