18 de maio de 2010


Flagelo

Queima dentro em mim uma chama
Que não sei de onde vem, nem
Por que se acendeu.
Arde em meu peito uma saudade viva,
Que chega a ser contundente. Flagelo.
Jaz em minh´alma este amor que,
Inconcebível, me maltrata e
Se espalha por todo meu ser.

Noite primaveril silenciosa,
Certezas que se desfazem em
Meio a um vento gélido, quase mortal;
E o silêncio sepulcral que se espalha
Por todo meu pobre peito,
Enquanto vejo, sem ação,
Meus castelos de areia se
Dissolverem diante de meus olhos lacrimosos,
Já mortos de esperar sem nada mudar.

Juliano Cruz
13/10/2009 – 00:09h

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