21 de junho de 2010

Infinito...talvez particular...


Acordei, como de costume, às 00:06H da manhã, pontualmente! A vida proletária me obriga a isso. Que sina! Ter que se sujeitar a tantas coisas para poder tentar ser alguém na vida. Enfim, nem é sobre isso que quero falar.
Minha mãe abriu a porta do quarto, e a luz do corredor invadia uma parte do meu simples aposento. Fiquei, por alguns minutos, deitado na cama, pensando na vida. Rapidamente meu cérebro já começou a processar as mil coisas que teria de fazer durante o dia. Aliás, até quando durmo (do pouco que durmo) minha mente faz questão de não desligar. Em meio a infinitos pensamentos, fantasias, desejos e emoções, surgiu-me um desejo diferente! Começou como uma simples gota, e quando dei por mim, era uma enxurrada violenta que estava a me invadir, sem dó e sem piedade!
Era um desejo de infinito, de absoluto! Era como se, num instante, minha alma pudesse ser preenchida! Não sei dizer por quanto tempo esse desejo, essa sensação de saciedade na alma durou, porém, sei que me levantei da cama atordoado, quase alheio!
Agora, quase doze horas depois, consegui digerir um pouco disso tudo e venho escrever. Na verdade, eu nem sei que significado dar a isso. Não quero entender, quero saber o que isso significa, apenas.
Enquanto eu não consigo achar um significado, resta-me viajar na voz de Aretha Franklin...Don´t Play That Song For Me...

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