20 de fevereiro de 2012

Sob os escombros...


Há alguns dias, mexendo numa pasta de documentos, achei uma folha de papel onde estava escrito o poema transcrito abaixo. Eu o escrevi numa fase não tão boa da minha vida; fase essa da qual não tenho saudade, mas também não odeio. Acho que estou reconciliado com ela...

Ruínas

"O coração sacudi-se violentamente em meu peito.
E das lágrimas incontidas fez-se um
Silêncio sepulcral, quase imaculado.
Me fiz triste ao perceber que teus
Braços não eram mais meu refúgio,
Nem teus olhos meus repouso, minha paz.
Ah, até quando a vida fará
Questão de maltratar meu peito
Já tão dilacerado pelas dores de sempre?
As esperanças miseráveis que eu construíra
Estão sob os escombros da confusão que
Há em mim...restam apenas ruínas!
Ruínas dos sonhos que se desfizeram;
Das certezas que evaporam sob o sol da primavera;
Do amor que foi só ilusão e me
Matou com suas verdades tétricas".


Juliano Cruz
(04/11/2009 – 21:35h)

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