19 de maio de 2011

A que ponto chegamos!




Fanatismo

"Tu me habitas!
Desde que surgiste, qual raio
De sol em minha vida,
Habitas-me...
De tal modo que em tudo
Vejo-te e sinto tua presença
Ainda desconhecida, quase
Ignorada.
E em cada passo que dou por
Estas calçadas surradas de sol,
Sinto estar te perseguindo; perseguindo
tuas pegadas em desertos solitários
Povoados de tristezas, se não te fazes presente.
Mas estás presente em tudo que
Faço, que vivo, que sinto.
Aliás, só sei sentir a Ti,
E mais nada! Aderi a Ti, Criatura,
Como se fosses o ar que me violenta
Os pulmões. Tornaste-te um vício!
Necessidade quase vital.
Um fanatismo de minha alma,
A tal ponto que não sei mais
Onde termina a minha vida
Para que comece a tua".

Juliano Cruz
(18/03/2011 – 00:40h)


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